terça-feira, 20 de março de 2012

Quanto custa o Seu chamado?

Reflexão – Quanto custa o Seu chamado?
Olá, pessoal

Graça e paz,

Hoje quero compartilhar com vocês um texto que li há pouco tempo em um livro secular (Emoções Tóxicas – Autor Bernardo Stamateas) e que fui muito tocado pelo Espírito Santo a refletir sobre o texto abaixo. Tire esse tempo, para ler o post todo. Tenho certeza que o Senhor falará ao seu coração, assim como também falou ao meu.

Vamos lá?

(…) Contam que havia uma menina órfã, muito pobre, que não tinha casa para viver e passava seu tempo caminhando pelo bosque descalço. Um dia decidiu juntar todos os materiais que conseguisse encontrar para fazer um par de sapatos. Foi assim que juntou pedaços de couro, folhas, ramos, panos, tudo o que encontrou pelo caminho. E com tudo aquilo que conseguiu juntar, fez um par de sapatos. Continuou caminhando e quando chegou à cidade, viu um pé de framboesas e decidiu, com o suco da fruta, a tingir os sapatos de vermelho.

Muito feliz, continuou caminhando com seus sapatos vermelhos, já que tinha conseguido realizar, com seu próprio esforço e inteligência, um belíssimo par de sapatos, tal qual ela queria. E como tinha imaginado.

Certo dia, estava no meio do caminho uma anciã, a qual viajava em uma grande carruagem muito adornada. A mulher viu a menina e sentiu compaixão dela, por isso convidou-a a ir viver na casa dela.

Sentindo-se agradecida e em dívida pelo que a anciã tinha feito por ela, a partir daí começou, para a menina, uma corrida para querer agradar a mulher. A tal ponto que anciã pediu que jogasse fora seus sapatos vermelhos, e a menina aceitou. Estava tão deslumbrada por sua riqueza que, pouco a pouco, começou a ser domesticada e chegou a fazer tudo que a anciã queria (…).

Você se vê refletido na menina do conto? Talvez tenha conseguido, com seu próprio esforço e suas capacidades dadas pelo Senhor, realizar as metas desejadas e tenha desfrutado, mas depois caiu na armadilha de ser domesticado por outras pessoas, pela cultura, por certos princípios, por metas ou valores de outros. E sem se dar conta, foram os outros que moldaram sua vida e que escolheram tudo por você. Justo aí, no momento em que decidiu agradar os demais e dizer que sim, quando, na verdade, queria dizer “não”, é que começa a aparecer à frustração.

Que ótimo este trecho do livro, não é mesmo? Quando leio esse texto sou levado a pensar, o quanto somos tentados a negociar o nosso chamado, ofertas que nos são oferecidas. Este texto tem o intuito de alertá-lo que, “Chamado não se negocia”, muitas vezes almejamos crescer nas mais diversas áreas de nossa vida, e quando as conquistamos, somos tentados a perdermos o objetivo principal, a não mais valorizar o “pequeno”.

Você pode olhar o seu ministério ou a sua igreja e achar que são tão “pequenos”, mas saiba que o Senhor não tem levantado outros ministérios e Igrejas para deixá-lo com o sentimento de inferioridade, mas sim para encorajá- lo a continuar, cada um tem o seu lugar no “Corpo de Cristo”, porém muitos ao se depararem com a oportunidade de fazerem parte de igrejas e ministérios conhecidos, vendem-se, deixam a visão pela qual o Senhor havia compartilhado no inicio de sua vida ministerial.

Por “menor” que você acredite ser o seu ministério ou você, não se venda, não o negocie, não o troque, não o “barganhe”! Faça o prosperar, como o Senhor nos ensinou na parábola dos talentos. Lute pelo que o Senhor tem lhe dado, não pegue “carona” nos ministérios de outros!

Estar consciente do seu chamado é manter a porta da promessa do Senhor aberta para sua vida. Não se renda as ofertas atrativas, permaneça fiel na promessa que o Senhor lhe fez!

Que o Senhor continue a lhe abençoar.

No amor de Cristo,

:: Peterson Amicuchi



Fonte: http://www.ministeriodeartesfreedom.com/

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