Posted: 27 Jul 2012 07:06 AM PDT
A palavra adultério é empregada na Bíblia com dois sentidos.
Quando os israelitas prestavam cultos aos ídolos, Deus descreve este comportamento como adúltero, no sentido de que estava adorando outros deuses e não ao Deus verdadeiro. Trata-se aqui da infidelidade a Deus.
Da mesma maneira adultério é a palavra usada para infidelidade entre marido e mulher. Quando uma das partes tem relações sexuais com outra pessoa, comete adultério, isto é, comete um ato de infidelidade. “Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como leito sem macula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros” (Hb 13.4).
A palavra fornificação aparece 47 vezes no Novo testamento e quase sempre se fere a imoralidade em geral, e duas vezes faz alusão ao intercurso sexual voluntario de uma pessoa solteira com alguém do sexo oposto, comumente chamado de sexo pré-marital. Embora algumas vezes seja usada como sinônimo de adultério, a palavra é usada para relações sexuais de maneira geral ilícitas.
Já a palavra prostituição, na maioria das vezes carrega o sentido do uso do sexo para se obter lucro. A pessoa se prostitui para ganhar dinheiro, para sobreviver financeiramente e para obter lucro.
Paulo se preocupava com este tipo de comportamento sexual, quando escreveu aos irmãos de Corinto: “Receio que ainda na minha próxima visita o meu Deus me humilhe diante de vocês e que eu tenha de chorar por muitos de vocês que continuam a cometer os mesmos pecados que cometiam no passado e não se arrependeram da sua imoralidade sexual, nem das relações sexuais proibidas, nem de outras coisas indecentes que faziam (2 Co 12.21-NTLH)
Autor: Pr josué Gonçalves
Fonte: Josué Gonçalves
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sábado, 28 de julho de 2012
Qual a diferença entre adultério, fornificação e prostituição?
sexta-feira, 27 de julho de 2012
Prova que é convertido
A maioria dos crentes de hoje, anda a caça de provas se o irmão fulano, ou a irmã beltrana, dão provas de que são convertidos. Os grupos que se formam nas igrejas, comentam sobre a vida dos que não pertencem ao seu grupo. Não há texto tão comum nos lábios dos crentes, que superam o já famoso e preferido, “pelos seus frutos os conhecereis”.
Os estudiosos do humano levantam a seguinte questão: O que cada um de
nós é, é escolha ou é destino?
Em certo sentido é destino, em alguns casos, é escolha.
Você muda algumas coisas em você. Você muda a casca que rodeia o teu ser,
ou seja: cultura, filosofia de vida adquirida na família, valores da tua cidade, sotaque (que o digam os piracicabanos), mas você não muda o quem vem da forma que o oleiro
te deu.
Um é extrovertido, outro é calado,
um é artista, outro é prático. Um casal pode facilmente reconhecer o que o outro tem de estrutura que já veio com ele (normalmente os antepassados entram com sua colaboração), ou o que foi adquirido. O que vem
da natureza não há jeito senão
compreender, o que foi acoplado, uma boa
conversa ajuda.
Certo pai descobriu que seu filho era autista. Um autismo leve, que um
alemão descobriu. É o caso dos
“Asperger”. Desorientado, o pai começou
a buscar sua cura. A família era pobre.
Para dominar sua movimentação exagerada,
com quatro anos, colocou-o para praticar
futebol. Ficou encantado. Era futebol de
manhã, a tarde e a noite. Foi levado
para fora do país com nove anos. Aos 16 anos explodiu como o maior jogador do mundo. Não será fácil tirar-lhe o lugar. Olha o que os companheiros vão fazer, e quando lhe dão a bola, lá está ele, nem festeja, tem olhar vago. Não reclama, não briga, não dá pontapés.
Os “Asper”, são assim.
Einstein era tão antissocial que mostrava
a língua. Deus é o oleiro que os moldou. Quanta sabedoria existe na sentença de Jesus: O que é nascido da carne é carne.
Nascemos com natureza animal. Nascemos no velho Adão. Que ele fez na vida? Tem outra: Não tinha pai nem mãe. Não teve
herança de antepassados, não teve cultura a influenciar. Dele herdamos a natureza
carnal. Sem o novo nascimento, nada muda em nós. Pelo contrário, desenvolvemos
estratagemas carnais. O irmão pode
perguntar: Pastor para que então educação cristã? Serve como artimanha do Diabo para nos enganar.
Aí vem a análise: Fulano não falta a um trabalho na igreja. Fulano é dizimista. Canta no coral, leciona na EBD, é homem de oração, é isto é aquilo. Mas é carne.
Tanto é carne que se orgulha do que é. Aceita ser mencionado como modelo, por
que é carne.
Vejamos o oposto. É nascido do
Espírito. Não é mais carne. Tem o fruto do Espírito. Tudo que faz tem vergonha
de mencionar. É como o vento. Completamente imprevisível. Quando esperam dele
vingança, perdoa. Quando esperam deles entrar em pânico por que sofreu uma
calúnia, fica tranquilo, nem se defende. Para ele o problema seria se a calúnia
fosse verdade.
Tem todas as atitudes de
Gálatas 5.22, e outras que Paulo preferiu não mencionar. Ponto mais que importante é que não precisa tanto da igreja, mas a igreja que precisa
dele. Ele bebe da
fonte, Jesus, Espírito,
Palavra, fluem de seu interior como água viva, que coisa gloriosa deixar de se
defender. Encara a verdade a respeito de si mesmo. Abandona os subterfúgios de
defesa. Vem para a luz. Não mente para si mesmo, não tem o que se esconder. Vem para
a luz para que sua interioridade seja vista e o Senhor seja glorificado.
A prova de que não é mais carne é o que ele é, não o que ele faz. Não precisa de capas que
acobertem sua falsidade. Uma igreja que
tem membros assim, não é ativista, não precisa
mudar de estilo, nem programas
mirabolantes de crescimento. Ela é quase
do outro mundo, ou melhor, já mostra
para os outros como será o céu.
Vem ó Espirito, traz a nós esse avivamento. Deixarmos de ser
carne, para ser espírito, vindo do Espírito. Amém. Maranata! Ora, vem Senhor
Manoel de Jesus The
Pastor e colaborador de OJB
Uma vida cosagrada
Uma vida consagrada
Em Nm.6:3-8
encontramos o voto do nazireado, uma forma
do judeu se dedicar a Deus. Nesse
voto ele se abstinha
de muitas coisas que agradavam
a carne com o objetivo de agradar
ao Senhor e isso era uma forma de
consagração, de devoção. O narizeu ficava
separado para Deus por algum
tempo e muitos deles durante a vida toda; como era o caso de Sansão, Samuel, Elias e João Batista. Como eles foram usados
por Deus ! Da mesma forma
Deus espera que eu e
você nos consagremos,
nos separemos e dediquemos
à ele para sermos usados tal como os
personagens acima citados. Como viver uma
vida consagrada ? Separando-nos das
coisas que desagradam a Deus; até daquelas mais
insignificantes a nosso olhos. Renunciando os nossos maus costumes, vícios, mentiras, hipocrisias,
falsidades e tudo aquilo que entristece
a Deus. Deixar Cristo ser o centro da
nossa vida, vivermos para ele, ter o
objetivo único de fazermos tudo para exaltar
o nome dele. Abrir mão dos nossos
direitos e da nossa justiça em detrimento dele, para agrada-lo, exaltar o
seu nome e viver exclusivamente para ele. “Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da
sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi
todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo” (Fp 3.8). Só assim seremos unidos com Cristo e
usados por ele.
Pr.Carlos
domingo, 22 de julho de 2012
Quando o entusiasmo acaba ...
Entusiasmo, um substantivo
masculino (do grego en + theos, literalmente 'em
Deus') originalmente significava inspiração ou possessão por uma entidade
divina ou pela presença de Deus. Atualmente, pode
ser entendido como um estado de grande euforia e alegria, refletindo em uma
consequente coragem. Uma pessoa entusiasmada
está disposta a enfrentar dificuldades e desafios, não se deixando abater e
transmitindo confiança aos demais ao seu redor. O entusiasmo pode portanto
ser considerado como um estado de espírito otimista. Além do significado que pode ser entendido como um estado
de grande euforia e alegria, refletindo em uma consequente coragem, a palavra "entusiasmo" vem do
grego e significa literalmente:"sopro divino" e ainda “o Deus que habita dentro”. O entusiasmo é
diferente do otimismo, pois otimismo
é a crença de que aquilo que tanto se
espera, vai dar certo, é diferente da fé. O entusiasmo é muito mais que
esperar e acreditar que
algo vai acontecer, mas é a força
motriz que leva a pessoa a fazer acontecer, é
a inspiração para realizar algo que leva a resultados positivos, é uma
força que vem do íntimo. Entusiasmo é o animo, é o ardor que impele a fazer algo é a paixão que brota da alma .
Será o
entusiasmo algo momentâneo ? O
entusiasmo é algo que precisa
ser nutrido para que ele não se
vai . Quando o entusiasmo acaba as coisas passam a serem
feitas pela razão sem emoção
Muitas são as causas que
matam o entusiasmo, por exemplo:
·
Noticias ruins;
·
Pessoas
negativas e depressivas;
·
Pessoas que não valorizam suas ideias;
·
Pessoas que te
deprecia e te coloca para baixo;
·
Falta de pessoas
prontas para colaborarem com sua ideia;
·
Coisas e
situações que te
impede de agir, entusiasmo é ação;
·
Reclamações, reclamação
é um hábito e quem tem esse hábito cada dia mais ele vai
ficando cada vez mais intenso até que ele mata
o entusiasmo.
Quando o entusiasmo acaba, acaba a alegria, acaba a vontade
do fazer, quando faz não faz com emoção. O entusiasmo acaba na vida, no casamento, no ministério, na profissão e etc.
Precisamos de nutrir o nosso entusiasmo e
fugir de tudo
aquilo que quer matar os nosso sonhos o nosso entusiasmo. Quando o entusiasmo
acaba só Deus para renová-lo. Vemos
o exemplo do Profeta Elias (1 Rs.19:4) “E ele se foi ao deserto, caminho de um dia, e veio, e se assentou debaixo de um zimbro; e pediu
em seu ânimo a morte e disse: Já basta, ó SENHOR; toma agora a minha vida, pois
não sou melhor do que meus pais.” – Elias estava
desanimado, deprimido o seu entusiasmo tinha
acabado, um homem que havia enfrentado situações tão difícil agora
foge da ameça
de Gesabel, em (Fp.1:23)
encontramos a apóstolo Paulo na mesma
situação: “Mas de ambos os lados
estou em aperto, tendo desejo de partir e estar com Cristo, porque isto é ainda
muito melhor.” Eles não foram os
primeiros e nem os
únicos . Quem sabe hoje , você está assim também,
lance hoje seu fardo aos pés de Cristo e
assim como Elias sinta o
Senhor te fortalecendo para a vitoria.
terça-feira, 17 de julho de 2012
Quero lembra as coisas que me trazem esperança.
Quero trazer à memória aquilo que me pode dar esperança. Lamentações de Jeremias 3:21
16 04 2008Já perceberam como a gente consegue esquecer das coisas mais básicas da vida. Onde colocamos a chave, onde deixamos aquela peça de roupa. Ha alguns esquecimentos maiores ainda. A data do aniversário de alguém, o nome da pessoa que acabamos de conhecer e dai por diante.
Acho que se esquecer das coisas é algo que nos traz constrangimento, principalmente quando nos esqcemos de coisas importantes. O que dizer então quando esquecemos dos grandes feitos de Deus em nossa vida?
Jeremias, em suas lamentações, começa este capítulo falado dos pecados e desolações que atingem o povo. Ele chega a um ponto tal que sua única declaração não poderia ser outra se não esta que temos como tema hoje.
A vida Cristã é assim. Quantas vezes estamos passando por uma situação semelhante. Quantas vezes os problemas e desolaçãoes se tornam tão grandes que nos sentimos totalmente desesperados. Uma situação assim tira de nós algo muito precioso. A confiança em Deus.
Se pudéssemos colocar em um papel todas as coisas que Deus já fez em toda nossa vida, com certeza gastariamos muitas e muitas folhas para narrar todas as vezes em que o Senhor se prontificou a nos ajudar e agir soberanamente sobre nossa vida
O que acontece é que nossa mente se esquece muito rápido do que Deus faz, e isso nos faz sentir uma tristeza muito grande, de abandono e de falta de esperação.
O desafio de hoje é o seguinte: comecemos a enumerar o que Deus já fez por nós, e façamos de tais lembraças o trampulim para alçar grandes vôos, transpor grandes barreiras e sermos assim mais que vencedores.
O Senhor jamais nos abandona, e tudo quanto ele faz é para nosso bem.
domingo, 15 de julho de 2012
Segurança e prosperidade
SALMOS
37:1-8
1
Não te enfades por causa dos malfeitores, nem tenhas inveja dos que praticam a
iniqüidade.
2
Pois em breve murcharão como a relva, e secarão como a erva verde.
3
Confia no Senhor e faze o bem; assim habitarás na terra, e te alimentarás em
segurança.
4
Deleita-te também no Senhor, e ele te concederá o que deseja o teu coração.
5
Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudo fará.
6
E ele fará sobressair a tua justiça como a luz, e o teu direito como o
meio-dia.
7
Descansa no Senhor, e espera nele; não te enfades por causa daquele que
prospera em seu caminho, por causa do homem que executa maus desígnios.
8
Deixa a ira, e abandona o furor; não te enfades, pois isso só leva à prática do
mal.
Introdução - Todos nós queremos viver em segurança bem como almejamos uma vida próspera. Este Salmo nos apresenta alguns passos importantes para a concretização no nosso ideal. Atentemos para o seu ensino. Vejamos o que é necessário para uma vida plena da presença divina.
1. Confiança
- “Confia no SENHOR e faze o bem; habita na terra e alimenta-te da verdade.”
(Salmos 37:3 RA)
Algumas pessoas depositam sua fé em coisas que não são dignas de confiança. Uns se firmam no dinheiro ou nos bens que possuem; outros, em sua própria sabedoria e habilidades pessoais; e ainda outros, confiam na sorte ou em poderes espirituais alheios à realidade terrena. Mas a nossa confiança deve ser totalmente depositada no Senhor. Quando deixamos Deus guiar nossos passos e cuidar das nossas questões cotidianas, começamos a aprender o quanto Ele nos ama e quer nos ajudar. n'Ele está o poder para fazer acontecer todas as coisas de que necessitamos e somente Ele pode levantar pessoas, recursos e possibilidades que ajam em nosso favor quando nos estribamos somente n'Ele.
A conseqüência de se confiar no Senhor se revela na tranqüilidade de se poder habitar na terra sem receio de que mal lhe possa fazer o homem perverso, ou qualquer outra situação potencialmente ameaçadora. Seu alimento será a verdade descrita na Palavra de Deus que promete segurança, paz e prosperidade aos seus filhos, em vez de fracasso, dor ou derrota.
Algumas pessoas depositam sua fé em coisas que não são dignas de confiança. Uns se firmam no dinheiro ou nos bens que possuem; outros, em sua própria sabedoria e habilidades pessoais; e ainda outros, confiam na sorte ou em poderes espirituais alheios à realidade terrena. Mas a nossa confiança deve ser totalmente depositada no Senhor. Quando deixamos Deus guiar nossos passos e cuidar das nossas questões cotidianas, começamos a aprender o quanto Ele nos ama e quer nos ajudar. n'Ele está o poder para fazer acontecer todas as coisas de que necessitamos e somente Ele pode levantar pessoas, recursos e possibilidades que ajam em nosso favor quando nos estribamos somente n'Ele.
A conseqüência de se confiar no Senhor se revela na tranqüilidade de se poder habitar na terra sem receio de que mal lhe possa fazer o homem perverso, ou qualquer outra situação potencialmente ameaçadora. Seu alimento será a verdade descrita na Palavra de Deus que promete segurança, paz e prosperidade aos seus filhos, em vez de fracasso, dor ou derrota.
Você tem confiado em Deus de todo o seu
coração mesmo em situações de tribulação? Do que você tem se alimentado: de
pensamentos de fracasso, de inveja, de medo, ou de fé no que a Palavra tem lhe
prometido?
2. Deleite - “Agrada-te do SENHOR, e ele satisfará os desejos do teu coração.” (Salmos 37:4 RA)
Quando deixamos de olhar para as coisas que antigamente nos serviam de apoio e de segurança, e passamos a fitar nossos olhos somente em Deus, algo de maravilhoso acontece. Nossos ídolos caem por terra e passamos a adorar de verdade somente ao Senhor. Entramos, então, na fase do deleite n'Ele; ou seja, somente Ele agradará verdadeiramente o nosso coração. No passado não tínhamos prazer de estar na igreja ou de ler a Bíblia, e muito menos, de orar, porque nosso deleite repousava em outras coisas. Mas agora, nosso deleite está n'Ele e a vida não tem mais sentido sem a doce manifestação da Sua graça.
2. Deleite - “Agrada-te do SENHOR, e ele satisfará os desejos do teu coração.” (Salmos 37:4 RA)
Quando deixamos de olhar para as coisas que antigamente nos serviam de apoio e de segurança, e passamos a fitar nossos olhos somente em Deus, algo de maravilhoso acontece. Nossos ídolos caem por terra e passamos a adorar de verdade somente ao Senhor. Entramos, então, na fase do deleite n'Ele; ou seja, somente Ele agradará verdadeiramente o nosso coração. No passado não tínhamos prazer de estar na igreja ou de ler a Bíblia, e muito menos, de orar, porque nosso deleite repousava em outras coisas. Mas agora, nosso deleite está n'Ele e a vida não tem mais sentido sem a doce manifestação da Sua graça.
A conseqüência de se agradar do Senhor e de se deleitar
n'Ele é a satisfação dos desejos do nosso coração.
Ao contrário do que muitos pensam, servir a Deus não nos traz prejuízos nem
torna a nossa vida enfadonha e sem graça. Os desejos mais profundos do nosso
íntimo serão satisfeitos, porque não desejaremos mais a mera satisfação da
carne através do pecado, mas a nossa inclinação será para coisas boas,
louváveis e edificadoras, as quais Deus tem prazer em nos conceder.
Tenha o seu prazer em Deus. Purifique seu
coração de qualquer desejo mau, e espere com fé a realização de todos os sonhos
internos que estejam em linha com o que a Palavra de Deus promete para você e
para a sua casa.
Pr.Carlos
http://www.montesiao.pro.br/
domingo, 8 de julho de 2012
JESUS SOBRE AS ONDAS FURISAS
As ondas bravias, o mar encapelado, a noite
escura da vida ( Evangelho de Mateus
14.22-33), se apresentam a cada passo como obstáculos que podem induzir à
insegurança, ao desalento e ao medo do fracasso. Pior ainda: podem induzir-nos
a acreditar num Deus silencioso, mas satisfeito com a adoração interesseira. A
visão que a Bíblia oferece nos convoca a fazer uma revisão da vida de fé.
Ou será
que preferiremos manter nossa visão religiosa do mundo, preocupados com
afirmações sobre a irreversibilidade do mal, ou sobre a luta entre “Deus e o
diabo” (como no cinema de Glauber Rocha que retrata o universo da superstição
religiosa no Nordeste brasileiro, impedimento às transformações sociais)?
No evangelho pode-se perguntar sobre o
silêncio de Deus a respeito dos esmagamentos do mundo faminto de justiça,
triturado nas exclusões e opressões. Deus realmente silencia diante das
desigualdades e das injustiças? Os tripulantes do barco em perigo gritam por
socorro. Precisam da manifestação de Deus.
A tempestade, a noite escura, coisas que
místicos e não-místicos experimentam, são perigos e silêncios insuportáveis.
Sempre! Jesus, presença de Deus entre os homens, compartilha nossos temores,
medos, inseguranças, enquanto instila fé e segurança na ação de Deus. Jesus
caminha sobre o mar, desprezando os riscos religiosos, mitológicos, da
superstição determinista que cerca o homem e a mulher, o ser criado entregue ao
fatalismo e à irreversibilidade do mal.
Os antigos consideravam o mar como o
lugar onde habitavam monstros incontroláveis (no Antigo Testamento,
freqüentemente Yahweh é encontrado em luta primordial contra monstros
draconianos, habitantes do mar. Yahweh se sobrepõe a yammú -- monstro do mar --
em razão das condições precárias, injustiças desde os tempos primordiais, no
mundo criado; a Bíblia vai referir-se à necessidade de uma “uma nova criação”,
onde o mar não mais existe). Sob contextos mitológicos, fundamentalistas
preferem situar essas figuras para identificar realidades do “mundo celestial”,
espiritual, literalmente. Com desenvoltura se fala do “diabo”, de “satã”, de
“satanás” e seus supostos disfarces.
Crenças ancestrais, dualistas, e suas
cosmogonias dominam o universo da superstição no ambiente fundamentalista. A
cosmogonia bíblica original, porém, dará considerável importância aos símbolos
mitológicos que promovem o caos, ou que minimamente neles estão embutidos. A
diferença está num aspecto iniludível: todas essas forças, sem exceção, são
derrotadas pelo Filho do homem, e não há que se esperar, de Cristo, qualquer
vitória a acrescentar-se sobre sobre as forças do caos. Cristo já reina acima
de todos os poderes do mal, diz a Bíblia.
Deus apresenta-se em Jesus Cristo como
libertador dos determinismos sociais, políticos, e até dos determinismos
biológicos. É um conforto existencial indispensável para homens e mulheres angustiados, inseguros, temerosos. Não
podemos exigir mais do que a certeza de um mundo transformado, na manifestação
de Deus em Jesus. O ensinamento essencial de Jesus aponta: Deus está no mesmo
barco, conosco. Deus está ao lado dos que sofrem violência; dos que são
excluídos do mundo privilegiado.
Debaixo de um silêncio sutil, somos
chamados a buscar forças na fé e na confiança sobre os atos de Deus; somos
convidados a lutar contra elementos adversos e a “caminhar sobre as ondas”,
como Jesus, debaixo de tempestades, dentro da noite escura do mundo excludente,
violento, desigual.
Contudo devemos abrir os olhos e a
mente. Jesus caminha por cima das águas bravias que escondem os monstros
horripilantes da injustiça, do desrespeito aos direitos fundamentais do homem e
da mulher, da fome, da miséria e da violência. Crenças religiosas e
superstições sufocam a fé e a confiança na obra salvadora de Deus. Não é uma
história boa para se contar às vítimas da monstruosidade explícita no cotidiano
da pobreza e da miséria. Esses monstros, longe de estar escondidos nos mares
profundos, permanecem à luz do dia como uma terrível ameaça contra o reinado de Deus. Jesus nos convida a navegar sem temor ou
tremor sobre os mares da vida.
sábado, 7 de julho de 2012
No mundo dos medos
“Mas, sentindo o vento, teve medo; e, começando a submergir,clamou:
Senhor, salva-me.” ( Evangelho de Mateus, 14.30)
No mundo dos medos todos são iguais. Gostam de fugir do novo, do diferente e do incomum. No mundo dos medos, não obstante sejam todos iguais, não há confiança e fidelidade - estes sentimentos só nascem quando os medos vão embora... O Apóstolo João até escreveu que o 'verdadeiro amor lança fora o medo'. A segurança nasce no amor, mas a insegurança nasce no medo.
No mundo dos medos ninguém gosta do mistério e da aventura. O mistério, pensam os moradores deste mundo, sempre guarda os monstros. No mundo dos medos não há lugar para a escuridão e para o silêncio. Na escuridão e no silêncio moram os medos e, portanto, a insegurança. Bom mesmo é a luz e o barulho que afastam os medos e, por isso, traz a segurança.
Conhecemos muitos habitantes do mundo dos medos. Eles sempre estão ocupados, sempre correndo, sempre procurando estar sem tempo porque têm medo de que, “sobrando” tempo, os medos os ataquem ferozmente.
Viver no mundo dos medos não é nada fácil. A tensão que resulta na falta de confiança torna os habitantes muito preocupados, ansiosos, nervosos... Mas como desconhecem a segurança que pode haver também no silêncio e no mistério, acabam por se contentar com o seu mundo pela infeliz falta de opção.
O mundo dos medos está bem próximo de todos nós. As pessoas têm medo daquilo que podemos fazer quando temos medo. Temos medo da solidão, da rejeição... ah! estes dois medos são universais, porque é necessidade básica de todo ser humano ser amado e aceito pelos demais.
Com o medo, que resulta na insegurança, nos armamos. As armas que demonstram nosso poder, na verdade revelam nossos medos. Não apenas as armas que matam, mas também as armas que excluem, que exploram... As armas podem ser nossos preconceitos, nosso orgulho, nossa religiosidade, nosso conhecimento, nossa fome pelo poder e riqueza...
Não podemos lidar com o medo externo se não lidamos com o medo interno. Não podemos porque não são diferentes, mas idênticos. Em se tratando do mundo dos medos, todos nós um dia (ou várias vezes no dia) iremos visitá-lo... Mas podemos ser libertos do medo neurótico quando aprendemos que mesmo no mundo dos medos, o Bom Pastor nos acompanha... “ainda que ande pelo vale da morte, não temerei mal algum, porque Tu estás comigo...” (Salmos, 23.4).
Neste tempo em que somos tentados a fazer constantes romarias ao mundo dos medos, precisamos nos lembrar da segurança que temos no Bom Pastor, que cuida das Suas ovelhas quando o medo as procura para lhes tirar a vida abundante.
Rev. Ézio Martins de Lima
Igreja Presbiteriana Independente Central de Brasília - DF
Senhor, salva-me.” ( Evangelho de Mateus, 14.30)
No mundo dos medos todos são iguais. Gostam de fugir do novo, do diferente e do incomum. No mundo dos medos, não obstante sejam todos iguais, não há confiança e fidelidade - estes sentimentos só nascem quando os medos vão embora... O Apóstolo João até escreveu que o 'verdadeiro amor lança fora o medo'. A segurança nasce no amor, mas a insegurança nasce no medo.
No mundo dos medos ninguém gosta do mistério e da aventura. O mistério, pensam os moradores deste mundo, sempre guarda os monstros. No mundo dos medos não há lugar para a escuridão e para o silêncio. Na escuridão e no silêncio moram os medos e, portanto, a insegurança. Bom mesmo é a luz e o barulho que afastam os medos e, por isso, traz a segurança.
Conhecemos muitos habitantes do mundo dos medos. Eles sempre estão ocupados, sempre correndo, sempre procurando estar sem tempo porque têm medo de que, “sobrando” tempo, os medos os ataquem ferozmente.
Viver no mundo dos medos não é nada fácil. A tensão que resulta na falta de confiança torna os habitantes muito preocupados, ansiosos, nervosos... Mas como desconhecem a segurança que pode haver também no silêncio e no mistério, acabam por se contentar com o seu mundo pela infeliz falta de opção.
O mundo dos medos está bem próximo de todos nós. As pessoas têm medo daquilo que podemos fazer quando temos medo. Temos medo da solidão, da rejeição... ah! estes dois medos são universais, porque é necessidade básica de todo ser humano ser amado e aceito pelos demais.
Com o medo, que resulta na insegurança, nos armamos. As armas que demonstram nosso poder, na verdade revelam nossos medos. Não apenas as armas que matam, mas também as armas que excluem, que exploram... As armas podem ser nossos preconceitos, nosso orgulho, nossa religiosidade, nosso conhecimento, nossa fome pelo poder e riqueza...
Não podemos lidar com o medo externo se não lidamos com o medo interno. Não podemos porque não são diferentes, mas idênticos. Em se tratando do mundo dos medos, todos nós um dia (ou várias vezes no dia) iremos visitá-lo... Mas podemos ser libertos do medo neurótico quando aprendemos que mesmo no mundo dos medos, o Bom Pastor nos acompanha... “ainda que ande pelo vale da morte, não temerei mal algum, porque Tu estás comigo...” (Salmos, 23.4).
Neste tempo em que somos tentados a fazer constantes romarias ao mundo dos medos, precisamos nos lembrar da segurança que temos no Bom Pastor, que cuida das Suas ovelhas quando o medo as procura para lhes tirar a vida abundante.
Rev. Ézio Martins de Lima
Igreja Presbiteriana Independente Central de Brasília - DF
quinta-feira, 5 de julho de 2012
SAMBALATE, TOBIAS E GESÉM: TRÊS INIMIGOS E TRÊS ARMAS A SEREM VENCIDOS
Neemias, um
judeu que servia o Imperador Artaxerxes I, voltou do exílio babilônico para
reconstruir a cidade de seus pais, Jerusalém.
Lá chegando,
encontrou a oposição de três homens: Sambalate, o horonita; Tobias, o amonita,
e Gesém, o arábio (Neemias 2.19).
Sambalate era
da cidade de Horonaim, em Moabe. Era descendente, pois, de Moabe, gerado por Ló
a partir de uma relação incestuosa com sua filha mais velha. Tobias, por sua
vez, era amonita, descendente de Ben-Ami, também gerado por Ló a partir também
do incesto com sua filha mais nova. É bom lembrar que Ló era sobrinho de
Abraão, pai do povo de Israel. Portanto, os moabitas e amonitas eram primos dos
judeus.
Gesém, era um
morador do deserto arábico, habitado por diversas tribos sem uma definição
genealógica definida. Por isso, eram chamados de arábios, que significa
“misturados”.
Satanás usou
essa confederação para dissuadir Neemias da revelação que recebera de Deus
para reconstruir Jerusalém: dois primos, “quase irmãos”, e um “misturado”.
Segundo a
mesma passagem da Escritura, as armas usadas também foram três: a zombaria, o
desprezo e a calúnia.
Hoje, de
igual forma, o diabo continua usando as mesmas armas, e as mesmas pessoas.
Usa pessoas
que são “quase irmãos”, que não têm a mesma revelação, e pessoas que não têm
nada a ver com Deus, mas que simplesmente pelas circunstâncias da vida se
misturaram a nós. Por meio desses instrumentos, ou diretamente na mente do
cristão, o inimigo usa essas armas. Sambalate, Tobias e Gesém
está muito presente no
meios da obra de Deus tentando dissuadir os Neemias’S
que estão tentando reconstruir os
muros , sempre vai haver essa confederação . Qual é o seu
ministério ? SABALATE E TOBIAS OU
NEEMIAS ? Em todas
as áreas na vida da
igreja existem pessoas no
meio do povo de Deus e estão fazendo oposição a tudo que é
reconstrução.
Não te preocupa com as zombarias, o
desprezo e as calúnias do inimigo. O importante é que tu estejas em contato com
o Rei dos reis, Jesus Cristo, o Senhor de toda terra. Se ele te deu a carta, se
ele te deu a autoridade de sua Palavra, se estás em um projeto traçado na sala
do Trono, não temas. Prossiga. Teu negócio é com o Rei.
por Pr. Humberto Schimitt
Vieira
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