sábado, 28 de julho de 2012

Qual a diferença entre adultério, fornificação e prostituição?



Posted: 27 Jul 2012 07:06 AM PDT

A palavra adultério é empregada na Bíblia com dois sentidos.
Quando os israelitas prestavam cultos aos ídolos, Deus descreve este comportamento como adúltero, no sentido de que estava adorando outros deuses e não ao Deus verdadeiro. Trata-se aqui da infidelidade a Deus.
Da mesma maneira adultério é a palavra usada para infidelidade entre marido e mulher. Quando uma das partes tem relações sexuais com outra pessoa, comete adultério, isto é, comete um ato de infidelidade. “Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como leito sem macula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros” (Hb 13.4).
A palavra fornificação aparece 47 vezes no Novo testamento e quase sempre se fere a imoralidade em geral, e duas vezes faz alusão ao intercurso sexual voluntario de uma pessoa solteira com alguém do sexo oposto, comumente chamado de sexo pré-marital. Embora algumas vezes seja usada como sinônimo de adultério, a palavra é usada para relações sexuais de maneira geral ilícitas.
Já a palavra prostituição, na maioria das vezes carrega o sentido do uso do sexo para se obter lucro. A pessoa se prostitui para ganhar dinheiro, para sobreviver financeiramente e para obter lucro.
Paulo se preocupava com este tipo de comportamento sexual, quando escreveu aos irmãos de Corinto: “Receio que ainda na minha próxima visita o meu Deus me humilhe diante de vocês e que eu tenha de chorar por muitos de vocês que continuam a cometer os mesmos pecados que cometiam no passado e não se arrependeram da sua imoralidade sexual, nem das relações sexuais proibidas, nem de outras coisas indecentes que faziam (2 Co 12.21-NTLH)
Autor: Pr josué Gonçalves

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Prova que é convertido


A  maioria dos crentes de hoje, anda a  caça de provas se  o irmão fulano, ou  a irmã beltrana, dão provas  de que são convertidos. Os  grupos que se formam nas  igrejas, comentam sobre a  vida dos que não pertencem  ao seu grupo. Não há texto  tão comum nos lábios dos  crentes, que superam o já  famoso e preferido, “pelos  seus frutos os conhecereis”.
Os estudiosos do humano  levantam a seguinte questão: O que cada um de nós  é, é escolha ou é destino?
Em certo sentido é destino,  em alguns casos, é escolha.
Você muda algumas coisas  em você. Você muda a casca que rodeia o teu ser, ou  seja: cultura, filosofia de vida  adquirida na família, valores  da tua cidade, sotaque (que o  digam os piracicabanos), mas  você não muda o quem vem da forma que o oleiro te deu.
Um é extrovertido, outro é calado, um é artista, outro é prático. Um casal pode facilmente reconhecer o que o  outro tem de estrutura que já  veio com ele (normalmente  os antepassados entram com  sua colaboração), ou o que  foi adquirido. O que vem
da natureza não há jeito senão compreender, o que foi  acoplado, uma boa conversa  ajuda.
Certo pai descobriu que  seu filho era autista. Um autismo leve, que um alemão  descobriu. É o caso dos “Asperger”. Desorientado, o pai  começou a buscar sua cura.  A família era pobre. Para dominar sua movimentação  exagerada, com quatro anos,  colocou-o para praticar futebol. Ficou encantado. Era  futebol de manhã, a tarde e a  noite. Foi levado para fora do  país com nove anos. Aos 16  anos explodiu como o maior  jogador do mundo. Não será  fácil tirar-lhe o lugar. Olha  o que os companheiros vão  fazer, e quando lhe dão a  bola, lá está ele, nem festeja,  tem olhar vago. Não reclama,  não briga, não dá pontapés.
Os “Asper”, são assim. Einstein era tão antissocial que  mostrava a língua. Deus é o  oleiro  que os moldou. Quanta sabedoria existe  na sentença de Jesus: O que  é nascido da carne é carne.
Nascemos com natureza  animal. Nascemos no velho  Adão. Que ele fez na vida?  Tem outra: Não tinha pai nem mãe. Não teve herança de antepassados, não teve cultura a influenciar. Dele herdamos a natureza carnal. Sem o novo nascimento, nada muda em  nós. Pelo contrário, desenvolvemos estratagemas carnais.  O irmão pode perguntar: Pastor para que então educação  cristã? Serve como artimanha  do Diabo para nos enganar.
Aí vem a análise: Fulano não  falta a um trabalho na igreja.  Fulano é dizimista. Canta  no coral, leciona na EBD, é  homem de oração, é isto é aquilo. Mas é carne. Tanto  é carne que se orgulha do  que é. Aceita ser mencionado como modelo, por que é  carne.

Vejamos o oposto. É nascido do Espírito. Não é mais carne. Tem o fruto do Espírito. Tudo que faz tem vergonha de mencionar. É como o vento. Completamente imprevisível. Quando esperam dele vingança, perdoa. Quando esperam deles entrar em pânico por que sofreu uma calúnia, fica tranquilo, nem se defende. Para ele o problema seria se a calúnia fosse verdade.

Tem todas as atitudes de Gálatas 5.22, e outras que Paulo preferiu não  mencionar. Ponto mais que  importante é que não precisa  tanto da igreja, mas a igreja que precisa dele. Ele bebe da
fonte, Jesus, Espírito, Palavra,  fluem de seu interior como  água viva, que coisa gloriosa deixar de se defender.  Encara a verdade a respeito  de si mesmo. Abandona os subterfúgios de defesa. Vem  para a luz. Não mente para  si mesmo, não tem o que se esconder. Vem para a luz  para que sua interioridade  seja vista e o Senhor seja  glorificado.

A prova de que  não é mais carne é o que ele  é, não o que ele faz. Não precisa de capas que acobertem  sua falsidade. Uma igreja que tem membros assim, não é ativista, não  precisa mudar de estilo, nem  programas mirabolantes de  crescimento. Ela é quase do  outro mundo, ou melhor, já mostra para os outros como será o céu.
Vem ó Espirito, traz a nós  esse avivamento. Deixarmos  de ser  carne, para ser espírito, vindo do Espírito. Amém.  Maranata! Ora, vem Senhor
Manoel de Jesus The
Pastor e colaborador de OJB

Uma vida cosagrada


Uma vida  consagrada
 Em Nm.6:3-8 encontramos o voto do nazireado, uma forma  do judeu  se dedicar a Deus. Nesse voto ele  se  abstinha  de muitas  coisas  que agradavam  a  carne com o objetivo de  agradar  ao Senhor e isso era uma forma  de consagração, de devoção. O narizeu ficava  separado para Deus por  algum tempo e muitos deles durante a  vida  toda; como era  o caso de Sansão, Samuel, Elias  e João Batista. Como eles  foram usados  por Deus ! Da mesma  forma Deus  espera  que eu e  você  nos  consagremos,  nos  separemos   e  dediquemos à ele para    sermos usados tal como os personagens acima citados. Como viver uma  vida  consagrada ? Separando-nos  das  coisas  que  desagradam a Deus; até daquelas mais insignificantes a nosso olhos. Renunciando os nossos maus  costumes, vícios, mentiras, hipocrisias, falsidades e  tudo aquilo  que  entristece a Deus. Deixar Cristo ser  o centro da nossa vida, vivermos para ele,  ter o objetivo único de fazermos tudo para exaltar  o nome  dele. Abrir mão dos nossos direitos e da nossa  justiça  em detrimento dele, para agrada-lo, exaltar o seu nome  e viver exclusivamente para ele.  “Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo” (Fp 3.8). Só assim seremos unidos  com Cristo e  usados por  ele.
Pr.Carlos

domingo, 22 de julho de 2012

Quando o entusiasmo acaba ...



Entusiasmo, um substantivo masculino  (do grego en + theos, literalmente 'em Deus') originalmente significava inspiração ou possessão por uma entidade divina ou pela presença de Deus. Atualmente, pode ser entendido como um estado de grande euforia e alegria, refletindo em uma consequente coragem. Uma pessoa entusiasmada está disposta a enfrentar dificuldades e desafios, não se deixando abater e transmitindo confiança aos demais ao seu redor. O entusiasmo pode portanto ser considerado como um estado de espírito otimista. Além do significado que pode ser entendido como um estado de grande euforia e alegria, refletindo em uma consequente coragem, a palavra "entusiasmo" vem do grego e significa literalmente:"sopro divino" e ainda “o Deus que habita dentro”. O entusiasmo  é  diferente  do otimismo, pois  otimismo  é a crença  de que aquilo que  tanto se  espera,    vai dar certo, é diferente  da fé. O entusiasmo é muito mais  que  esperar e  acreditar  que  algo vai  acontecer, mas é a força motriz que leva  a pessoa  a fazer  acontecer, é  a inspiração para  realizar  algo que leva a resultados positivos, é uma força que vem do íntimo. Entusiasmo é o animo, é o ardor  que impele a fazer algo é  a paixão que brota da alma .
Será  o entusiasmo  algo momentâneo ? O entusiasmo  é algo  que precisa  ser nutrido para  que ele não se vai . Quando  o entusiasmo acaba as  coisas passam a  serem  feitas pela  razão sem emoção Muitas  são as  causas que  matam  o entusiasmo, por  exemplo:
·         Noticias  ruins;
·         Pessoas negativas e depressivas;
·         Pessoas  que não valorizam suas  ideias;
·         Pessoas  que te  deprecia e te coloca para baixo;
·         Falta  de pessoas  prontas  para  colaborarem com sua ideia;
·         Coisas  e  situações  que  te  impede de  agir, entusiasmo é  ação;
·         Reclamações,  reclamação  é  um hábito e  quem tem esse hábito cada dia mais ele vai ficando cada  vez  mais intenso até que ele  mata  o  entusiasmo.
  Quando o entusiasmo acaba, acaba a  alegria, acaba a  vontade  do fazer, quando faz não faz com emoção. O entusiasmo acaba  na vida, no casamento, no ministério,  na profissão e  etc.
Precisamos  de nutrir o nosso entusiasmo  e  fugir  de  tudo  aquilo  que  quer matar os nosso  sonhos o nosso entusiasmo. Quando o entusiasmo acaba só Deus para  renová-lo. Vemos o  exemplo do Profeta  Elias (1 Rs.19:4) “E ele se foi ao deserto, caminho de um dia, e veio, e se assentou debaixo de um zimbro; e pediu em seu ânimo a morte e disse: Já basta, ó SENHOR; toma agora a minha vida, pois não sou melhor do que meus pais.” – Elias  estava  desanimado,  deprimido o  seu entusiasmo  tinha  acabado, um homem que  havia  enfrentado situações tão difícil  agora  foge  da  ameça  de Gesabel,  em (Fp.1:23) encontramos a  apóstolo Paulo  na mesma  situação: “Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor.” Eles  não foram os primeiros  e  nem  os únicos . Quem sabe hoje , você  está  assim  também, lance hoje  seu fardo aos pés  de Cristo e  assim  como Elias  sinta  o Senhor  te  fortalecendo para a vitoria. 

terça-feira, 17 de julho de 2012

Quero lembra as coisas que me trazem esperança.

Quero trazer à memória aquilo que me pode dar esperança. Lamentações de Jeremias 3:21

16 04 2008
Somos peritos em esquecer as coisas. Digá-se de passagem, sou um destes.
Já perceberam como a gente consegue esquecer das coisas mais básicas da vida. Onde colocamos a chave, onde deixamos aquela peça de roupa. Ha alguns esquecimentos maiores ainda. A data do aniversário de alguém, o nome da pessoa que acabamos de conhecer e dai por diante.
Acho que se esquecer das coisas é algo que nos traz constrangimento, principalmente quando nos esqcemos de coisas importantes. O que dizer então quando esquecemos dos grandes feitos de Deus em nossa vida?
Jeremias, em suas lamentações, começa este capítulo falado dos pecados e desolações que atingem o povo. Ele chega a um ponto tal que sua única declaração não poderia ser outra se não esta que temos como tema hoje.
A vida Cristã é assim. Quantas vezes estamos passando por uma situação semelhante. Quantas vezes os problemas e desolaçãoes se tornam tão grandes que nos sentimos totalmente desesperados. Uma situação assim tira de nós algo muito precioso. A confiança em Deus.
Se pudéssemos colocar em um papel todas as coisas que Deus já fez em toda nossa vida, com certeza gastariamos muitas e muitas folhas para narrar todas as vezes em que o Senhor se prontificou a nos ajudar e agir soberanamente sobre nossa vida
O que acontece é que nossa mente se esquece muito rápido do que Deus faz, e isso nos faz sentir uma tristeza muito grande, de abandono e de falta de esperação.
O desafio de hoje é o seguinte: comecemos a enumerar o que Deus já fez por nós, e façamos de tais lembraças o trampulim para alçar grandes vôos, transpor grandes barreiras e sermos assim mais que vencedores.
O Senhor jamais nos abandona, e tudo quanto ele faz é para nosso bem.

domingo, 15 de julho de 2012

Segurança e prosperidade


SALMOS 37:1-8
1 Não te enfades por causa dos malfeitores, nem tenhas inveja dos que praticam a iniqüidade.
2 Pois em breve murcharão como a relva, e secarão como a erva verde.
3 Confia no Senhor e faze o bem; assim habitarás na terra, e te alimentarás em segurança.
4 Deleita-te também no Senhor, e ele te concederá o que deseja o teu coração.
5 Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudo fará.
6 E ele fará sobressair a tua justiça como a luz, e o teu direito como o meio-dia.
7 Descansa no Senhor, e espera nele; não te enfades por causa daquele que prospera em seu caminho, por causa do homem que executa maus desígnios.
8 Deixa a ira, e abandona o furor; não te enfades, pois isso só leva à prática do mal.

Introdução - Todos nós queremos viver em segurança bem como almejamos uma vida próspera. Este Salmo nos apresenta alguns passos importantes para a concretização no nosso ideal. Atentemos para o seu ensino. Vejamos o que é necessário para uma vida plena da presença divina.
1. Confiança - “Confia no SENHOR e faze o bem; habita na terra e alimenta-te da verdade.” (Salmos 37:3 RA)
Algumas pessoas depositam sua fé em coisas que não são dignas de confiança. Uns se firmam no dinheiro ou nos bens que possuem; outros, em sua própria sabedoria e habilidades pessoais; e ainda outros, confiam na sorte ou em poderes espirituais alheios à realidade terrena. Mas a nossa confiança deve ser totalmente depositada no Senhor. Quando deixamos Deus guiar nossos passos e cuidar das nossas questões cotidianas, começamos a aprender o quanto Ele nos ama e quer nos ajudar. n'Ele está o poder para fazer acontecer todas as coisas de que necessitamos e somente Ele pode levantar pessoas, recursos e possibilidades que ajam em nosso favor quando nos estribamos somente n'Ele.
A conseqüência de se confiar no Senhor se revela na tranqüilidade de se poder habitar na terra sem receio de que mal lhe possa fazer o homem perverso, ou qualquer outra situação potencialmente ameaçadora. Seu alimento será a verdade descrita na Palavra de Deus que promete segurança, paz e prosperidade aos seus filhos, em vez de fracasso, dor ou derrota.
Você tem confiado em Deus de todo o seu coração mesmo em situações de tribulação? Do que você tem se alimentado: de pensamentos de fracasso, de inveja, de medo, ou de fé no que a Palavra tem lhe prometido?
2. Deleite - “Agrada-te do SENHOR, e ele satisfará os desejos do teu coração.” (Salmos 37:4 RA)
Quando deixamos de olhar para as coisas que antigamente nos serviam de apoio e de segurança, e passamos a fitar nossos olhos somente em Deus, algo de maravilhoso acontece. Nossos ídolos caem por terra e passamos a adorar de verdade somente ao Senhor. Entramos, então, na fase do deleite n'Ele; ou seja, somente Ele agradará verdadeiramente o nosso coração. No passado não tínhamos prazer de estar na igreja ou de ler a Bíblia, e muito menos, de orar, porque nosso deleite repousava em outras coisas. Mas agora, nosso deleite está n'Ele e a vida não tem mais sentido sem a doce manifestação da Sua graça.
A conseqüência de se agradar do Senhor e de se deleitar n'Ele é a satisfação dos desejos do nosso coração. Ao contrário do que muitos pensam, servir a Deus não nos traz prejuízos nem torna a nossa vida enfadonha e sem graça. Os desejos mais profundos do nosso íntimo serão satisfeitos, porque não desejaremos mais a mera satisfação da carne através do pecado, mas a nossa inclinação será para coisas boas, louváveis e edificadoras, as quais Deus tem prazer em nos conceder.
Tenha o seu prazer em Deus. Purifique seu coração de qualquer desejo mau, e espere com fé a realização de todos os sonhos internos que estejam em linha com o que a Palavra de Deus promete para você e para a sua casa.
  Pr.Carlos

 http://www.montesiao.pro.br/



domingo, 8 de julho de 2012

JESUS SOBRE AS ONDAS FURISAS


As  ondas bravias, o mar encapelado, a noite escura da vida ( Evangelho de Mateus 14.22-33), se apresentam a cada passo como obstáculos que podem induzir à insegurança, ao desalento e ao medo do fracasso. Pior ainda: podem induzir-nos a acreditar num Deus silencioso, mas satisfeito com a adoração interesseira. A visão que a Bíblia oferece nos convoca a fazer uma revisão da vida de fé.
Ou será que preferiremos manter nossa visão religiosa do mundo, preocupados com afirmações sobre a irreversibilidade do mal, ou sobre a luta entre “Deus e o diabo” (como no cinema de Glauber Rocha que retrata o universo da superstição religiosa no Nordeste brasileiro, impedimento às transformações sociais)?
No evangelho pode-se perguntar sobre o silêncio de Deus a respeito dos esmagamentos do mundo faminto de justiça, triturado nas exclusões e opressões. Deus realmente silencia diante das desigualdades e das injustiças? Os tripulantes do barco em perigo gritam por socorro. Precisam da manifestação de Deus.
A tempestade, a noite escura, coisas que místicos e não-místicos experimentam, são perigos e silêncios insuportáveis. Sempre! Jesus, presença de Deus entre os homens, compartilha nossos temores, medos, inseguranças, enquanto instila fé e segurança na ação de Deus. Jesus caminha sobre o mar, desprezando os riscos religiosos, mitológicos, da superstição determinista que cerca o homem e a mulher, o ser criado entregue ao fatalismo e à irreversibilidade do mal.
Os antigos consideravam o mar como o lugar onde habitavam monstros incontroláveis (no Antigo Testamento, freqüentemente Yahweh é encontrado em luta primordial contra monstros draconianos, habitantes do mar. Yahweh se sobrepõe a yammú -- monstro do mar -- em razão das condições precárias, injustiças desde os tempos primordiais, no mundo criado; a Bíblia vai referir-se à necessidade de uma “uma nova criação”, onde o mar não mais existe). Sob contextos mitológicos, fundamentalistas preferem situar essas figuras para identificar realidades do “mundo celestial”, espiritual, literalmente. Com desenvoltura se fala do “diabo”, de “satã”, de “satanás” e seus supostos disfarces.
Crenças ancestrais, dualistas, e suas cosmogonias dominam o universo da superstição no ambiente fundamentalista. A cosmogonia bíblica original, porém, dará considerável importância aos símbolos mitológicos que promovem o caos, ou que minimamente neles estão embutidos. A diferença está num aspecto iniludível: todas essas forças, sem exceção, são derrotadas pelo Filho do homem, e não há que se esperar, de Cristo, qualquer vitória a acrescentar-se sobre sobre as forças do caos. Cristo já reina acima de todos os poderes do mal, diz a Bíblia.
Deus apresenta-se em Jesus Cristo como libertador dos determinismos sociais, políticos, e até dos determinismos biológicos. É um conforto existencial indispensável para homens e mulheres angustiados, inseguros, temerosos. Não podemos exigir mais do que a certeza de um mundo transformado, na manifestação de Deus em Jesus. O ensinamento essencial de Jesus aponta: Deus está no mesmo barco, conosco. Deus está ao lado dos que sofrem violência; dos que são excluídos do mundo privilegiado.
Debaixo de um silêncio sutil, somos chamados a buscar forças na fé e na confiança sobre os atos de Deus; somos convidados a lutar contra elementos adversos e a “caminhar sobre as ondas”, como Jesus, debaixo de tempestades, dentro da noite escura do mundo excludente, violento, desigual.
Contudo devemos abrir os olhos e a mente. Jesus caminha por cima das águas bravias que escondem os monstros horripilantes da injustiça, do desrespeito aos direitos fundamentais do homem e da mulher, da fome, da miséria e da violência. Crenças religiosas e superstições sufocam a fé e a confiança na obra salvadora de Deus. Não é uma história boa para se contar às vítimas da monstruosidade explícita no cotidiano da pobreza e da miséria. Esses monstros, longe de estar escondidos nos mares profundos, permanecem à luz do dia como uma terrível ameaça contra o reinado de Deus. Jesus nos convida a navegar sem temor ou tremor sobre os mares da vida.

sábado, 7 de julho de 2012

No mundo dos medos

“Mas, sentindo o vento, teve medo; e, começando a submergir,clamou:

Senhor, salva-me.” ( Evangelho de Mateus, 14.30)



No mundo dos medos todos são iguais. Gostam de fugir do novo, do diferente e do incomum. No mundo dos medos, não obstante sejam todos iguais, não há confiança e fidelidade - estes sentimentos só nascem quando os medos vão embora... O Apóstolo João até escreveu que o 'verdadeiro amor lança fora o medo'. A segurança nasce no amor, mas a insegurança nasce no medo.

No mundo dos medos ninguém gosta do mistério e da aventura. O mistério, pensam os moradores deste mundo, sempre guarda os monstros. No mundo dos medos não há lugar para a escuridão e para o silêncio. Na escuridão e no silêncio moram os medos e, portanto, a insegurança. Bom mesmo é a luz e o barulho que afastam os medos e, por isso, traz a segurança.

Conhecemos muitos habitantes do mundo dos medos. Eles sempre estão ocupados, sempre correndo, sempre procurando estar sem tempo porque têm medo de que, “sobrando” tempo, os medos os ataquem ferozmente.

Viver no mundo dos medos não é nada fácil. A tensão que resulta na falta de confiança torna os habitantes muito preocupados, ansiosos, nervosos... Mas como desconhecem a segurança que pode haver também no silêncio e no mistério, acabam por se contentar com o seu mundo pela infeliz falta de opção.

O mundo dos medos está bem próximo de todos nós. As pessoas têm medo daquilo que podemos fazer quando temos medo. Temos medo da solidão, da rejeição... ah! estes dois medos são universais, porque é necessidade básica de todo ser humano ser amado e aceito pelos demais.

Com o medo, que resulta na insegurança, nos armamos. As armas que demonstram nosso poder, na verdade revelam nossos medos. Não apenas as armas que matam, mas também as armas que excluem, que exploram... As armas podem ser nossos preconceitos, nosso orgulho, nossa religiosidade, nosso conhecimento, nossa fome pelo poder e riqueza...

Não podemos lidar com o medo externo se não lidamos com o medo interno. Não podemos porque não são diferentes, mas idênticos. Em se tratando do mundo dos medos, todos nós um dia (ou várias vezes no dia) iremos visitá-lo... Mas podemos ser libertos do medo neurótico quando aprendemos que mesmo no mundo dos medos, o Bom Pastor nos acompanha... “ainda que ande pelo vale da morte, não temerei mal algum, porque Tu estás comigo...” (Salmos, 23.4).

Neste tempo em que somos tentados a fazer constantes romarias ao mundo dos medos, precisamos nos lembrar da segurança que temos no Bom Pastor, que cuida das Suas ovelhas quando o medo as procura para lhes tirar a vida abundante.



Rev. Ézio Martins de Lima

Igreja Presbiteriana Independente Central de Brasília - DF

quinta-feira, 5 de julho de 2012

SAMBALATE, TOBIAS E GESÉM: TRÊS INIMIGOS E TRÊS ARMAS A SEREM VENCIDOS



Neemias, um judeu que servia o Imperador Artaxerxes I, voltou do exílio babilônico para reconstruir a cidade de seus pais, Jerusalém.
Lá chegando, encontrou a oposição de três homens: Sambalate, o horonita; Tobias, o amonita, e Gesém, o arábio (Neemias 2.19).
Sambalate era da cidade de Horonaim, em Moabe. Era descendente, pois, de Moabe, gerado por Ló a partir de uma relação incestuosa com sua filha mais velha. Tobias, por sua vez, era amonita, descendente de Ben-Ami, também gerado por Ló a partir também do incesto com sua filha mais nova. É bom lembrar que Ló era sobrinho de Abraão, pai do povo de Israel. Portanto, os moabitas e amonitas eram primos dos judeus.
Gesém, era um morador do deserto arábico, habitado por diversas tribos sem uma definição genealógica definida. Por isso, eram chamados de arábios, que significa “misturados”.
Satanás usou essa confederação para dissuadir Neemias da revelação que recebera de Deus para reconstruir Jerusalém: dois primos, “quase irmãos”, e um “misturado”.
Segundo a mesma passagem da Escritura, as armas usadas também foram três: a zombaria, o desprezo e a calúnia.
Hoje, de igual forma, o diabo continua usando as mesmas armas, e as mesmas pessoas.
Usa pessoas que são “quase irmãos”, que não têm a mesma revelação, e pessoas que não têm nada a ver com Deus, mas que simplesmente pelas circunstâncias da vida se misturaram a nós. Por meio desses instrumentos, ou diretamente na mente do cristão, o inimigo usa essas armas. Sambalate, Tobias  e Gesém  está muito  presente  no  meios  da obra  de Deus tentando dissuadir os Neemias’S que  estão  tentando reconstruir  os  muros ,  sempre  vai haver essa  confederação . Qual  é o  seu ministério ? SABALATE E TOBIAS  OU NEEMIAS ?  Em  todas  as áreas na  vida  da  igreja  existem pessoas  no  meio  do povo  de Deus e estão fazendo oposição a tudo  que é  reconstrução.

Não te preocupa com as zombarias, o desprezo e as calúnias do inimigo. O importante é que tu estejas em contato com o Rei dos reis, Jesus Cristo, o Senhor de toda terra. Se ele te deu a carta, se ele te deu a autoridade de sua Palavra, se estás em um projeto traçado na sala do Trono, não temas. Prossiga. Teu negócio é com o Rei.

por Pr. Humberto Schimitt Vieira