sexta-feira, 27 de julho de 2012

Prova que é convertido


A  maioria dos crentes de hoje, anda a  caça de provas se  o irmão fulano, ou  a irmã beltrana, dão provas  de que são convertidos. Os  grupos que se formam nas  igrejas, comentam sobre a  vida dos que não pertencem  ao seu grupo. Não há texto  tão comum nos lábios dos  crentes, que superam o já  famoso e preferido, “pelos  seus frutos os conhecereis”.
Os estudiosos do humano  levantam a seguinte questão: O que cada um de nós  é, é escolha ou é destino?
Em certo sentido é destino,  em alguns casos, é escolha.
Você muda algumas coisas  em você. Você muda a casca que rodeia o teu ser, ou  seja: cultura, filosofia de vida  adquirida na família, valores  da tua cidade, sotaque (que o  digam os piracicabanos), mas  você não muda o quem vem da forma que o oleiro te deu.
Um é extrovertido, outro é calado, um é artista, outro é prático. Um casal pode facilmente reconhecer o que o  outro tem de estrutura que já  veio com ele (normalmente  os antepassados entram com  sua colaboração), ou o que  foi adquirido. O que vem
da natureza não há jeito senão compreender, o que foi  acoplado, uma boa conversa  ajuda.
Certo pai descobriu que  seu filho era autista. Um autismo leve, que um alemão  descobriu. É o caso dos “Asperger”. Desorientado, o pai  começou a buscar sua cura.  A família era pobre. Para dominar sua movimentação  exagerada, com quatro anos,  colocou-o para praticar futebol. Ficou encantado. Era  futebol de manhã, a tarde e a  noite. Foi levado para fora do  país com nove anos. Aos 16  anos explodiu como o maior  jogador do mundo. Não será  fácil tirar-lhe o lugar. Olha  o que os companheiros vão  fazer, e quando lhe dão a  bola, lá está ele, nem festeja,  tem olhar vago. Não reclama,  não briga, não dá pontapés.
Os “Asper”, são assim. Einstein era tão antissocial que  mostrava a língua. Deus é o  oleiro  que os moldou. Quanta sabedoria existe  na sentença de Jesus: O que  é nascido da carne é carne.
Nascemos com natureza  animal. Nascemos no velho  Adão. Que ele fez na vida?  Tem outra: Não tinha pai nem mãe. Não teve herança de antepassados, não teve cultura a influenciar. Dele herdamos a natureza carnal. Sem o novo nascimento, nada muda em  nós. Pelo contrário, desenvolvemos estratagemas carnais.  O irmão pode perguntar: Pastor para que então educação  cristã? Serve como artimanha  do Diabo para nos enganar.
Aí vem a análise: Fulano não  falta a um trabalho na igreja.  Fulano é dizimista. Canta  no coral, leciona na EBD, é  homem de oração, é isto é aquilo. Mas é carne. Tanto  é carne que se orgulha do  que é. Aceita ser mencionado como modelo, por que é  carne.

Vejamos o oposto. É nascido do Espírito. Não é mais carne. Tem o fruto do Espírito. Tudo que faz tem vergonha de mencionar. É como o vento. Completamente imprevisível. Quando esperam dele vingança, perdoa. Quando esperam deles entrar em pânico por que sofreu uma calúnia, fica tranquilo, nem se defende. Para ele o problema seria se a calúnia fosse verdade.

Tem todas as atitudes de Gálatas 5.22, e outras que Paulo preferiu não  mencionar. Ponto mais que  importante é que não precisa  tanto da igreja, mas a igreja que precisa dele. Ele bebe da
fonte, Jesus, Espírito, Palavra,  fluem de seu interior como  água viva, que coisa gloriosa deixar de se defender.  Encara a verdade a respeito  de si mesmo. Abandona os subterfúgios de defesa. Vem  para a luz. Não mente para  si mesmo, não tem o que se esconder. Vem para a luz  para que sua interioridade  seja vista e o Senhor seja  glorificado.

A prova de que  não é mais carne é o que ele  é, não o que ele faz. Não precisa de capas que acobertem  sua falsidade. Uma igreja que tem membros assim, não é ativista, não  precisa mudar de estilo, nem  programas mirabolantes de  crescimento. Ela é quase do  outro mundo, ou melhor, já mostra para os outros como será o céu.
Vem ó Espirito, traz a nós  esse avivamento. Deixarmos  de ser  carne, para ser espírito, vindo do Espírito. Amém.  Maranata! Ora, vem Senhor
Manoel de Jesus The
Pastor e colaborador de OJB

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