quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Tenha fé

Terça-feira, 19 de Fevereiro, 2013



O SENHOR VE A SUA FÉ
  de André de Oliveira


"E Jesus, vendo a fé deles, disse ao paralítico: Filho, perdoados
estão os teus pecados. " Marcos 2:5

Deus ama a atitude de fé nEle.

Lembre-se, a fé não se baseia naquilo que podemos ver e garantir, mas
num relacionamento de amor e confiança no caráter de Deus.

O Senhor está a procura de pessoas que não irão parar ou desanimar
diante dos obstáculos.

"E logo se ajuntaram tantos, que nem ainda nos lugares junto à porta
cabiam; e anunciava-lhes a palavra. E vieram ter com ele conduzindo
um paralítico, trazido por quatro." Marcos 2:2-3

Amados, imagine a situação. A Bíblia não menciona de onde vieram
aqueles quatros homens levando um paralitico. Além disso tinham um
grande obstáculo diante deles, 'como levar o paralitico até Jesus
sendo que a casa estava lotada?'

Você se desanima nos desafios que a vida te proporciona? Deixa de
perseverar devido à demora de alcançar o que você tem buscado de
Deus?

"E, não podendo aproximar-se dele, por causa da multidão, descobriram
o telhado onde estava, e, fazendo um buraco, baixaram o leito em que
jazia o paralítico." - Marcos 2:4

O Senhor VIU a Fé dos quatro amigos que não pouparam esforços para
levar o paralítico a Jesus.

Será que o Senhor vê está FÉ em nós?

"Eu lhes digo: ele lhes fará justiça, e depressa. Contudo, quando o
Filho do homem vier, encontrará fé na terra? " Lucas 18:8

Tenho convicção que muitas vezes nossa fé irá trazer benefícios para
aqueles que amamos e ainda não conhecem a Jesus.

O Senhor vendo a nossa fé primeiro cura a alma.

Ele disse 'seus pecados estão perdoados.'

Mais importante do que a cura física é a alma machucada sendo
restaurada, sarada e curada por Deus.

"Após isso ele disse: A ti te digo: Levanta-te, toma o teu leito, e
vai para tua casa." Marcos 2:11.

É impressionante, muitas vezes nossas vitorias irão trazer ciúmes,
inveja ao próximo.

Portanto estavam sentados ali alguns mestres da lei, raciocinando em
seu íntimo: "Por que esse homem fala assim? Está blasfemando! Quem
pode perdoar pecados, a não ser somente Deus? " Marcos 2:6-7

Amados, o Senhor busca homens e mulheres que vão alem de suas
limitações, que não vão dar desculpas pelos obstáculos que a vida nos
proporciona. Ele quer curar sua alma, seu corpo, mas você é peça
fundamental neste processo.

Não se preocupe com as opiniões ou julgamento dos outros. Pague o seu
preço e tudo o Senhor fará por ti.

“E o SENHOR te guiará continuamente, e fartará a tua alma em lugares
áridos, e fortificará os teus ossos; e serás como um jardim regado, e
como um manancial, cujas águas nunca faltam. “ Isaías 58:11

Veja a imagem especial em 1024 x 683 de Isaias 58:11
http://www.iluminalma.com/img/il_isaias58_11.html
Veja também de André de Oliveira "A Mente - O campo de Batalha"
http://www.iluminalma.com/vec/1210/02-o-campo-de-batalha.html


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VIDA EM CRISTO de iluminalma

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

"Honra a teu pai e a tua mãe,



"Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa;
Para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra."  
Efésios 6:2,3
 
Era uma manhã de sol quente e céu azul quando o humilde caixão contendo um corpo sem vida foi baixado à sepultura.

De quem se trata?
Quase ninguém sabe.

Muita gente acompanhando o féretro?
Não. Apenas umas poucas pessoas.

Ninguém chora.
Ninguém sentirá a falta dela. Ninguém para dizer adeus ou até breve.

Logo depois que o corpo desocupou o quarto singelo do asilo, onde aquela mulher havia passado boa parte da sua vida,
a moça responsável pela limpeza encontrou em uma gaveta ao lado da cama, algumas anotações.

Eram anotações sobre a dor... 
Sobre a dor que alguém sentiu por ter sido abandonada pela família num lar para idosos... 
Talvez o sofrimento fosse muito maior, mas as palavras só permitem extravasar uma parte desse sentimento, grafadas em algumas frases:

Onde andarão meus filhos?

Aquelas crianças ridentes que embalei em meu colo, alimentei com meu leite, cuidei com tanto desvelo, onde estarão?

Estarão tão ocupadas, talvez, que não possam me visitar, ao menos para dizer olá, mamãe?

Ah! Se eles soubessem como é triste sentir a dor do abandono... A mais deprimente solidão...

Se ao menos eu pudesse andar... Mas dependo das mãos generosas dessas moças que me levam todos os dias para tomar sol no jardim...
Jardim que já conheço como a palma da minha mão.

Os anos passam e meus filhos não entram por aquela porta, de braços abertos, para me envolver com carinho...

Os dias passam... E com eles a esperança se vai...


No começo, a esperança me alimentava, ou eu a alimentava, não sei...

Mas, agora... Como esquecer que fui esquecida?

Como engolir esse nó que teima em ficar em minha garganta, dia após dia?

Todas as lágrimas que chorei não foram suficientes para desfazê-lo.

Sinto que o crepúsculo desta existência se aproxima...

Queria saber dos meus filhos... Dos meus netos...

Será que ao menos se lembram de mim?

A esperança, agora, parece estar atrelada aos minutos... Que a arrastam sem misericórdia... Para longe de mim.

Às vezes, em meus sonhos, vejo um lindo jardim...

É um jardim diferente, que transcende os muros deste albergue e se abre em caminhos floridos que levam a outra realidade,
onde braços afetuosos me esperam com amor e alegria...

Mas, quando eu acordo, é a minha realidade que eu vejo... Que eu vivo... Que eu sinto...

Um dia alguém me disse que a vida não se acaba num túmulo escuro e silencioso.
E esse alguém voltou para provar isso, mesmo depois de ter sido crucificado e sepultado...

E essa é a única esperança que me resta...

Sinto que há minha hora está chegando...

Depois que eu partir, gostaria que alguém encontrasse essas minhas anotações e as divulgasse.

E que elas pudessem tocar os corações dos filhos que internam seus pais em asilos, e jamais os visitam...

Que eles possam saber um pouco sobre a dor de alguém que sente o que é ser abandonado...


A data assinalada ao final da última anotação, foi à data em que aquela mãe, esquecida e só, partiu para outra realidade.
 
Autor Desconhecido
 
Abraço e paz, João Horácio.